Os ícones foram criados com o único propósito de oferecer acesso, através do portão do visível, ao mistério do invisivel. Os ícones são pintados para nos levar ao espaço interior de oração e nos aproximar do coração de Deus. Em contraste com a arte mais conhecida do Ocidente, os ícones são feitos segundo regras antiquíssimas. Suas formas e cores não dependem meramente da imaginação e do gosto do iconógrafo, mas são transmitidas de geração a geração, obedecendo tradições veneráveis. A primeira preocupação do iconógrafo não é tornar-se conhecido, mas proclamar o reino de Deus com sua arte. Os ícones são destinados a ocupar um lugar na liturgia sagrada e, assim, pintados conforme as exigências da liturgia. Como a própria liturgia, os ícones tentam nos dar um vislumbre do céu. (Henri J. M. Nouwen)
Rosalva Trevisan Rigo - Iconógrafa
Nasceu no ano de 1963 em Paraí - RS, onde reside. Licenciada em Educação Artistica, com habilitação em Artes Plásticas e especialização em Fundamentos Estéticos Metodológicos no Ensino da Arte. Estuda a técnica do afresco e sua restauração com o reconhecido mestre italiano Ângelo Gatto, em Castelfranco, Itália. Faz curso de Liturgia e Espaço Sagrado com a Arquiteta Regina Célli Machado no Seminário Diocesano em Chapecó, onde descobre o ícone, como um caminho espiritual, através da vida e obra de Cláudio Pastro.
Cursa Arte Sacra com o artista e mestre Cláudio Pastro. Conhece o Mosteiro Beneditino da Transfiguração em Santa Rosa - RS, onde encontra orientação espiritual e a paz necessária para escrever o ícone.
Estuda Liturgia no curso da Regional da CNBB em Santa Maria em Porto Alegre - RS. No instituto Solezin, em Veneza e na Abadia Ecumênica de Maguzzano - Bréscia - Itália cursa iconografia com o mestre iconógrafo italiano Giovanni Mezzalira. Na Abadia Ecumênica de Maguzzano aprende sobre pigmentos naturais, processo e técnicas de conservaçã com Sandro Baroni, restaurador e mestre da Academia de Belas Artes.
Na última década está a serviço do ícone segundo a tradição Russa Bizantina do V século, segue as normas, os cânones Liturgicos e a técnica do Monge André Rublev. Paralelamente ao seu trabalho como iconógrafa, tem proferido palestras e confêrencias sobre o Ícone em cursos de Liturgia, escolas, seminários, mosteiros e universidades no sul do Brasil
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